html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> É FARTAR, VILANAGEM: July 2009

Tuesday, July 14, 2009

HERMÍNIO DE PALMA INÁCIO

No dia em que nos deixou não posso deixar de lembrar o combatente, o revolucionário, o anti-comodista, etc etc. Estejamos ou não de acordo com o modo como manifestou a sua rebeldia perante o governo salazarista e que não tem igual em qualquer dos "revolucionários aproveitadores", uma recordação nos deixa: alguém que não se serviu da revolução ou dos actos rebeldes que imaginou e desenvolveu para seu aproveitamento pessoal.
A última vez que o vi foi há cerca de 4 anos na almoço de aniversário que o PS promoveu no Clube de Rugby do IST às Olaias, já ele estava internado num Lar no Príncipe-Real, mas muito abatido e já sem aquele fulgôr que era a sua marca pessoal. Enfim... é a lei da vida.
Paz à sua alma.

Wednesday, July 08, 2009

OS PERIGOS DAS MAIORIAS ABSOLUTAS

Nestes quatro anos de legislatura houve vários casos em que os portugueses foram vítimas da famigerada maioria do Partido Socialista. Com maior ou menor contestação popular ou dos restantes partidos representados no hemiciclo e sem grande interferência da Presidência da República (só em 2 ou 3 casos é que houve devolução possível) a verdade é que Portugal sobreviveu às decisões da maioria, embora quanto a mim, com prejuizo manifesto.
Quase a terminar a legislatura e com as eleições à vista, foi sem qualquer admiração que ouvimos e vimos o desenlace do folhetim BPN através do relatório final apresentado pela deputada Sónia Safona que, levado à votação foi aprovado pelos deputados do PS com voto contra de TODOS os restantes partidos.
É triste que tal tenha acontecido embora se soubesse à partida que nas condições existentes a decisão já estava tomada prevalecendo aquilo que o Governo queria que se dissesse e que inevitavelmente não poderia beliscar o antigo Secretário-Geral.
Foi um episódio muito triste e esperamos que as próximas eleições não permitam a continuação deste estado de coisas. A democracia agradece.
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