html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> É FARTAR, VILANAGEM: July 2010

Thursday, July 22, 2010

HARWARD vs STANFORD Não julgueis segundo a aparência,e sim pela reta justiça

 

Não julgueis segundo a aparência,e sim pela reta justiça. João 7:24

Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard. Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.

A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.

– Queremos falar com o presidente – disse o homem em voz baixa.

– Ele vai estar ocupado o dia todo – respondeu rispidamente a secretária.

– Nós vamos esperar.

A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora.

Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.

– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora – disse ela.

O presidente suspirou com irritação, mas concordou.

Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório.

Com o rosto fechado, ele foi até o casal.

– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano – disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.

– Minha senhora – disse rudemente o presidente –, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.

– Oh, não – respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.

O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:

– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida ideia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.

A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:

– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?

O marido concordou.

O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso.

Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.

 

 

 



 

 

 

 

 

Monday, July 19, 2010

CARTA DO CANADÁ (Sobre José Saramago)

Seguramente, foi em 1959 que assentei arraiais na Brasileira do Chiado,
no grupo pontificado por Tomaz de Figueiredo, Jorge Barradas, Abel Manta e
Almada-Negreiros, onde fui dar pela mão de artistas plásticos cujo vasto
atelier passou a ser, também, meu poiso habitual.  Meu de muitas outras
pessoas.

Em tardes de inverno, com a lareira acesa e tomando chá, por ali
passava a dizer poemas Vasco Lima Couto e, a inundar o espaço com a sua voz
inesquecível, Eunice Muñoz. Gente do teatro, do cinema, da música, das artes
plásticas, do jornalismo, das letras, ali conviviam com serenidade e gosto.

A escritora Isabel da Nóbrega começou a ser habitual e depressa se tornou
uma amiga dos donos do atelier. Senhora de bom berço e fino trato,
inteligente e culta, bem instalada na vida, caíu numa cilada do demónio.
Apaixonou-se por um zé ninguém, nem sequer bonito, muito menos simpático e
bem educado, que olhava tudo e todos de nariz empinado, numa
pseudo-superioridade de quem tem contas a ajustar com a vida, quezilento e
muito chato. Falava como um pregador de feira e era intragável. Mas, em
atenção à Isabel, lá íamos aturando o José Saramago.

Para mim, que sou péssima, foi ponto assente: aquele não a ia fazer
limpa, era um depósito de ódio recalcado. Foi por isso que não me admirei
nada quando o vi director do Diário de Notícias, a  mando do Partido
Comunista, onde, da noite para o dia, lançou ao desemprego 24 jornalistas,
dos da velha escola, dos que escrevem com pontos e vírgulas, deixando-os, e
às famílias, sem pão. Tambem não fiquei minimamente surpreendida quando
soube que abandonou Isabel da Nóbrega, que tanto fez por ele, para
alvoroçadamente casar com uma espanhola que foi freira e tem vastos
conhecimentos no mundo da política e das letras. Para mim, estava tudo a
condizer com a figura.

Cá de longe soube que publicava livros e vendia muito. Não me aqueceu
nem arrefeceu, porque nunca li nada escrito por ele nem tenciono perder
tempo com isso. Não me apetece, e está tudo dito. Nem o Nobel que lhe deram
me impressionou, porque já vi o Nobel ser dado sem critério algumas vezes.
Acho mesmo que o prémio está a ficar muito por baixo.

E agora, o homenzinho da Golegã a chamar nomes a Deus, a insultar a
Bíblia nuns raciocínios primários de operário em roda de tasca. Dizem que o
fez por golpe publicitário.  Talvez. Acho que é capaz disso e de muito mais.
No entanto, creio que, no meio do aranzel, apenas houve uma pessoa que lhe
fez o diagnóstico certo: António Lobo Antunes, numa magistral entrevista
dada à RTP, há dias, respondeu a Judite de Sousa, que o interrogava sobre as
tiradas de Saramago, que essas vociferações contra Deus lhe tinham feito
medo. E adiantou: "tenho medo de chegar à idade dele assim, sem senso
crítico". Está tudo dito.  É mais um como há tantos anciãos de tino perdido
em Portugal.  É deixá-lo andar.  A mim tanto se me dá!

FERNANDA LEITÃO


 

 

 

 

 



Friday, July 16, 2010

FW: Fez-se Justiça, finalmente.

Fez-se Justiça, finalmente...

 

Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.

Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
ao desaparecimento de Madeleine McCann,ao caso Casa Pia
Do caso Portucale à Operação Furacão
Da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica
Da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras a Isaltino Morais
Da Braga parques ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho
Dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida
Do processo Costa Freire / Zeze Beleza, quem não se lembra ?
Do miúdo electrocutado no semáforo do Campo Grande
Do outro afogado num parque aquático
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal
A miúda desaparecida em Figueira (Algarve) e o processo Inspector Gonçalo
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou ?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo. Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos.

 Os “milhentos” processos Valle e Azevedo

O “famigerado” Caso Freeport

Os “badalados”crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal.
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência

Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.

*Prenderam um jovem que fez um download de música ...*

Porra, até que enfim !!!!!!!!!!!!!!


*Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...
*O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!... *

 

FORÇA JUSTIÇA!!! ESTÃO NO BOM CAMINHO!!!

Tuesday, July 06, 2010

Os carros, as SCUTs, o contribuinte e o Estado

Contribuinte - Gostava de comprar um carro.

Estado - Muito bem. Faça o favor de escolher.

Contribuinte - Já escolhi tenho que pagar alguma coisa?

Estado - Sim. De acordo com o valor do carro (IVA)

Contribuinte - Ah. Só isso.

Estado - e uma "coisinha" para o por a circular (selo)

Contribuinte - Ah!

Estado - e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule (ISP)

Contribuinte - mas sem gasolina eu não circulo.

Estado - Eu sei.

Contribuinte - mas eu já pago para circular.

Estado - claro.

Contribuinte - então vai cobrar-me pelo valor da gasolina?

Estado - também. mas isso é o IVA. o ISP é outra coisa diferente.

Contribuinte - diferente?

Estado - muito. o ISP é porque a gasolina existe.

Contribuinte - porque existe?

Estado - há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petroleo. e você paga.   

Contribuinte - só isso?

Estado - Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.

Contribuinte - como assim?

Estado - Tem que pagar para o estacionar.

Contribuinte - para o estacionar?

Estado - Exacto.

Contribuinte - Portanto pago para andar e pago para estar parado?

Estado - Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.  

Contribuinte - Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.

Estado - Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?

Contribuinte - Novo?

Estado - é que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.

Contribuinte - Pago para você ver se pode cobrar?

Estado - Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...

Contribuinte - Mais uma coisinha?

Estado - Para circular em auto-estradas

Contribuinte - mas eu já pago imposto de circulação.

Estado - mas esta é uma circulação diferente.

Contribuinte - Diferente?

Estado - Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.

Contribuinte - Só mais isso?

Estado - Sim. Só mais isso.

Contribuinte - E acabou?

Estado - Sim. Depois de pagar os 25 euros acabou.

Contribuinte - Quais 25 euros?

Estado - Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.

Contribuinte - Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?

Estado - Sim. Mas todos pagam os 25 euros.

Contribuinte - Quais 25 euros?

Estado - Os 25 euros é quanto custa.

Contribuinte - custa o quê?

Estado - Pagar.

Contribuinte - custa pagar?

Estado - sim. Pagar custa 25 euros.

Contribuinte - Pagar custa 25 euros?

Estado - Sim. Paga 25 euros para pagar.

Contribuinte - Mas eu não vou circular nas auto-estradas.

Estado - Imagine que um dia quer...tem que pagar

Contribuinte - tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?

Estado - Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.

Contribuinte - E se eu não quiser?

Estado - Paga multa.

.... e depois andam estes papagaios a "roer" das licenças para isqueiros dos "bons tempos" do "botas"!

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