html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> É FARTAR, VILANAGEM: November 2010

Friday, November 26, 2010

Mota-Engil - Carta de Henrique Raposo a Jorge Coelho

“Caro Dr. Jorge Coelho, como sabe, V. Exa. enviou-me uma carta, com
conhecimento para a direcção deste jornal. Aqui fica a minha resposta.

Em 'O Governo e a Mota-Engil' (crónica do sítio do Expresso), eu
apontei para um facto que estava no Orçamento do Estado (OE): a
Ascendi, empresa da Mota-Engil, iria receber 587 milhões de euros.
Olhando para este pornográfico número, e seguindo o economista Álvaro
Santos Pereira, constatei o óbvio: no mínimo, esta transferência de
587 milhões seria escandalosa (este valor representa mais de metade da
receita que resultará do aumento do IVA). Eu escrevi este texto às
nove da manhã. À tarde, quando o meu texto já circulava pela internet,
a Ascendi apontou para um "lapso" do OE: afinal, a empresa só tem
direito a 150 milhões, e não a 587 milhões. Durante a tarde, o sítio
do Expresso fez uma notícia sobre esse lapso, à qual foi anexada o meu
texto. À noite, a SIC falou sobre o assunto. Ora, perante isto, V.
Exa. fez uma carta a pedir que eu me retractasse. Mas, meu caro amigo,
o lapso não é meu. O lapso é de Teixeira dos Santos e de Sócrates. A
sua carta parece que parte do pressuposto de que os 587 milhões saíram
da minha pérfida imaginação. Meu caro, quando eu escrevi o texto, o
'lapso' era um 'facto' consagrado no OE. V. Exa. quer explicações?
Peça-as ao ministro das Finanças. Mas não deixo de registar o
seguinte: V. Exa. quer que um Ninguém peça desculpas por um erro
cometido pelos dois homens mais poderosos do país. Isto até parece
brincadeirinha.

Depois, V. Exa. não gostou de ler este meu desejo utópico: "quando é
que Jorge Coelho e a Mota-Engil desaparecem do centro da nossa vida
política?". A isto, V. Exa. respondeu com um excelso "servi a Causa
Pública durante mais de 20 anos". Bravo. Mas eu também sirvo a causa
pública. Além de registar os "lapsos" de 500 milhões, o meu serviço à
causa pública passa por dizer aquilo que penso e sinto. E, neste
momento, estou farto das PPP de betão, estou farto das estradas que
ninguém usa, e estou farto das construtoras que fizeram esse mar de
betão e alcatrão. No fundo, eu estou farto do actual modelo económico
assente numa espécie de new deal entre políticos e as construtoras.
Porque este modelo fez muito mal a Portugal, meu caro Jorge Coelho. O
modelo económico que enriqueceu a sua empresa é o modelo económico que
empobreceu Portugal. Não, não comece a abanar a cabeça, porque eu não
estou a falar em teorias da conspiração. Não estou a dizer que
Sócrates governou com o objectivo de enriquecer as construtoras. Nunca
lhe faria esse favor, meu caro. Estou apenas a dizer que esse modelo
foi uma escolha política desastrosa para o país. A culpa não é sua,
mas sim dos partidos, sobretudo do PS. Mas, se não se importa, eu
tenho o direito a estar farto de ver os construtores no centro da vida
colectiva do meu país. Foi este excesso de construção que arruinou
Portugal, foi este excesso de investimento em bens
não-transaccionáveis que destruiu o meu futuro próximo. No dia em que
V. Exa. inventar a obra pública exportável, venho aqui retractar-me
com uma simples frase: "eu estava errado, o dr. Jorge Coelho é um
visionário e as construtoras civis devem ser o Alfa e o Ómega da nossa
economia". Até lá, se não se importa, tenho direito a estar farto
deste new deal entre políticos e construtores.”

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PS. – A propósito deste “modelo económico” que empobreceu Portugal,
deve lembrar-se ao país que no ano de 1991, ano em que o PSD e onde o
seu líder sr. Silva (hoje PR) ganhou aquela maioria absoluta, saíram
dos cofres da BRISA (na altura uma EP- Empresa Pública) a módica
quantia de 10 milhões de contos (hoje seriam 50 milhões de euros) para
pagar prémios às Construtoras por antecipação de obras em vários
troços de auto-estradas, a fim de permitir ao sr. Silva ir depois
proceder às inaugurações antes das referidas eleições em OUT.91. Como
aconteceu!

Mas o pior estaria para vir. Como esta notícia apareceu na TV (em
Junho.91) num debate entre o Guterres e o Pacheco Pereira (o
Intendente sempre de serviço!), o sr. Silva, através do seu gabinete
ordenou que na BRISA se procedesse a um rigoroso e exaustivo
inquérito, para apurar/saber quem foi o “malandro”, (as palavras não
serão dele) que cometeu tamanha traição à Pátria!  Quer dizer, o sr.
Silva não estava preocupado em apurar se de facto era verdade o
pagamento daqueles “prémios por antecipação de obra”, aquelas
“ofertas” aos empreiteiros, aquela gestão de dinheiros públicos ao
serviço das inaugurações! Ele queria era punir o “traidor”, o
“infiltrado”!!!  Houve o competente inquérito, efectuado por entidade
exterior à BRISA, mas não se descobriu o “malandro” que tanto lesou a
Pátria!  Era até interessante que algum jornalista, agora,  fosse
remexer neste “acontecimento”. Até porque estamos (estão)  em campanha
para Eleições Presidenciais.

Parece pois que quer o PS quer o PSD se entendem muito bem no que
respeita a empreiteiros de Obras Públicas……

Thursday, November 25, 2010

Absoluta falta de vergonha...

Os políticos iam diminuir os vencimentos em 15% não iam?

Pois iam, para inglês ver. Mas agora, no Orçamento,
aumentaram-se em 20% nas despesas de representação e assim compensam aquele sacrifício. Um truque tão antigo que é um escândalo. Mas passa sempre, porque as pessoas não se dão ao cuidado de pedir contas.

Isto que é de bradar aos céus é tão baixo e tão despudorado que mete dó.

Representar o País custa 30 milhões

Lapso dá mais 1,8 milhões à Administração Interna. Governo reduz salários dos políticos mas sobe as verbas disponíveis em despesas de representação. Economista fala em “compensação” pelo corte.

Correio da Manhã, 01 Novembro 2010

Por:Pedro H. Gonçalves

"ESTAMOS COM RECEIO"

O Governo aumentou em 20% a verba disponível para despesas de representação no Orçamento do Estado para 2011. Segundo a proposta, só para o Governo estão reservados 19,2 milhões de euros para gastos relacionados com as despesas de representação dos ministros e das chefias da Administração Pública. São cerca de mais três milhões de euros do que a verba de 2010. Para Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, este aumento de 20% serve de "compensação pelos cortes nos salários".

Recorde-se que os titulares de cargos políticos vão sofrer um corte acumulado de 15% no vencimento. Se somarmos os institutos e outros organismos públicos, em 2011 o Governo vai gastar 29,9 milhões de euros neste tipo de despesa.

Só o Ministério da Defesa tem um aumento de 207 pontos percentuais na verba para representação, normalmente viagens: passou de 691 mil euros para 2,1 milhões de euros. Segue-se o Ministério da Administração Interna, que este ano tinha 2,5 milhões disponíveis e tem em 2011 mais 84%, ou seja, 4,7 milhões de euros.

Contactado pelo CM, o Ministério tutelado por Augusto Santos Silva optou por salientar que no "conjunto relevante das despesas de representação e ajudas de custo há uma redução de 1,2 milhões de euros", sem justificar a necessidade de mais 1,42 milhões nas despesas de representação.

O Ministério da Administração Interna garante que pediu uma verba de 2,9 milhões de euros, "um aumento de 14,4% por causa de uma missão oficial da União Europeia". Confrontado com a proposta do Orçamento que refere uma verba de 4,7 milhões de euros, a mesma fonte admite que os 1,8 milhões a mais "só podem resultar de um lapso que deverá ser rectificado".

POLÍTICOS PODEM COMPENSAR CORTE SALARIAL

Eugénio Rosa mostra-se preocupado com o facto de no Orçamento do Estado para 2011 os políticos ficarem de fora da proibição de valorização remuneratória, ou seja, poderiam compensar as reduções salariais previstas. Segundo a proposta de lei, a valorização das remunerações está proibida na Administração Pública, com excepção de políticos, juízes do Tribunal Constitucional, do Tribunal de Contas, magistrados judiciais e do Ministério Público.

O economista não acredita porém que os políticos venham a fazê-lo porque, garante, "aí sim, seria um escândalo inaceitável".

 

Monday, November 22, 2010

CRISE EM PORTUGAL!.... acabou o receio!!!!

"Ora aqui vai outro importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.

 

Acabou o recreio!

 

Se todos vocês reencaminharem como eu faço, ao fim do dia seremos centenas de milhar de "olhos mais bem abertos".Orçamento do Estado

 

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e aumentos de impostos, a pagar pela malta

 

Não ouvi foi nenhum governante falar em:


. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados

 

. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações,tudo á custa do pagode

 

. Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.


. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma  do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc

 

. Redução drástica das Juntas de Freguesia.


. Acabar com o pagamento de 200 ¤ por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 ¤ nas Juntas de Freguesia

 

 Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades

 

. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.


. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias, e até os filhos das amantes.... Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

 

. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vvem em tugúrios inabitáveis...

 

.. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DA COISA PÚBLICA...

 

. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...


. Acabar com a internet nas repartições públicas (Câmaras, Hospitais e demais locais de trabalho), acesso só em local próprio e por requisição, ficando sob controlo e registado o que o funcionário fez.
Se quiserem andar no Facebook, MSN, Google, etc., façam-no em casa e a expensas próprias que não ás custas do contribuinte.

 

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar..


. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado, como é o caso do Mira Amaral

 

. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

 

. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e quejandos, onde quer que estejam.
. E por aí fora. Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado .


. Já estamos cansados, fica assim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                

A MAIOR LAVANDARIA DE DINHEIRO DO MUNDO AMEAÇA FALIR !

 Artigo de Gilles Lapouge - Paris.

A Suíça tremula. Zurique alarma-se. Os belos bancos, elegantes,
silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes. Poderia dizer-se que
eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um
moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o
segredo bancário suíço.
O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama.

O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira.

A UBS - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça
- viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por
ela ajudados para defraudar o fisco. O banco protestou, mas os
americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os
suíços, então, passaram os nomes. E a vida bancária foi retomada,
tranquilamente.

Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos
golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000
clientes titulares de contas ilegais!

O banco protestou. A Suíça está temerosa. O partido de
extrema-direita, UDC (União Democrática do Centro), que detém um terço
das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja
inscrito e ancorado pela Constituição federal.
Mas como resistir!

A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é
nesse país que aufere um terço dos seus benefícios.
Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido. O segredo bancário suíço
não é coisa recente.

Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse
desde 1714. No início do século 19, o escritor francês Chateaubriand
escreveu que neutros nas grandes revoluções nos Estados que os
rodeavam, os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram
os bancos em cima das calamidades humanas.
Acabar com o segredo bancário será uma catástrofe económica.

Para Hans Rudolf  Merz, presidente da Confederação Helvética, uma
falência da União de Bancos Suíços custaria 300 biliões de francos
suíços ou 201 milhões de dólares.
E não se trata apenas do UBS. Toda a rede bancária do país funciona da
mesma maneira. O historiador suíço Jean Ziegler, que há mais de 30
anos denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do
país, amparados no segredo bancário, fazem frutificar três triliões de
dólares de fortunas privadas estrangeiras, sendo que os activos
estrangeiros chamados institucionais, como os fundos de pensão, são
nitidamente minoritários.


Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no
conjunto dos mercados financeiros "offshore" do mundo, bem à frente de
Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente.

Na Suíça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 107 mil pessoas
trabalham em bancos.

O manejo do dinheiro na Suíça, diz Ziegler, reveste-se de um carácter
sacramental. Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o
dinheiro, são todos actos que se revestem de uma majestade ontológica,
que nenhuma palavra deve macular e realizam-se em silêncio e
recolhimento...

Onde param as fortunas recolhidas pela Alemanha Nazi? Onde estão as
fortunas colossais de ditadores como Mobutu do Zaire, Eduardo dos
Santos de Angola, dos Barões da droga Colombiana, Papa-Doc do Haiti,
de Mugabe do Zimbabwe e da Mafia Russa?

Quantos actuais e ex-governantes, presidentes, ministros, reis e
outros instalados no poder, até em cargos mais discretos como
Presidentes de Municipios têm chorudas contas na Suíça?

Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, e quando os
titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, estas
tornam-se impossíveis de alcançar pelos legítimos herdeiros ou pelos
países que indevidamente espoliaram?

Porquê após a morte de Mobutu, os seus filhos nunca conseguiram
entrar na Suíça?

Tudo lá ficou para sempre e em segredo...

A agora surge um outro perigo, depois do duro golpe dos americanos.

Na minicúpula europeia que se realizou em Berlim, em preparação ao
encontro do G-20 em Londres, França, Alemanha e Inglaterra (o que foi
inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos
fiscais.

"Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação
internacional", vociferou a chanceler Angela Merkel.
No domingo, o encarregado do departamento do Tesouro britânico,
Alistair Darling, apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais
e bancárias europeias. Vale observar, contudo, que a Suíça não foi
convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas
as sanções a serem adoptadas contra os paraísos fiscais.

Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário. Mas até agora, em
razão da prosperidade económica mundial, todas as tentativas eram
abortadas.

Hoje, estamos em crise.

Viva a crise!!!

Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseverança a
imoralidade desses remansos de paz para o dinheiro corrompido. Hoje
ele é presidente. É preciso acrescentar que os Estados Unidos têm
muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos
crimes mais graves no país.

Nos anos 30, os americanos conseguiram laçar Al Capone.

Sob que pretexto? Fraude fiscal.

Para muito breve, a queda do império financeiro suiço!  

  
   

 

 

 

 

 

Friday, November 19, 2010

FECHAR A RTP ?

 

 
SE ÉS PORTUGUÊS E GOSTAS DE PORTUGAL TENS O DEVER DE FAZER ALGUMA COISA.
CHEGA DE SERMOS ALDRABADOS, ROUBADOS, GOZADOS.
CHEGA DE FALTAS DE RESPEITO POR QUEM TRABALHA E PRODUZ.
O LUÍS NAZARÉ DISSE QUE BASTAVA QUE PRIVATIVASSEM A RTP PARA NÃO HAVER ESTA AVALANCHE DE CORTES NAS RECEITAS E AUMENTOS DE IMPOSTOS.
EM VEZ DISSO , O GOVERNO QUER AUMENTAR EM 30% A TAXA DE AUDIOVISUAL DEBITADA NA FACTURA DA EDP PARA PAGAR OS ORDENADOS MILIONÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA RTP, por ex.:


Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses
Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses
Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses
O escritor: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses
O chefe de programação: 17.000,00 EUR / mês x 14 meses
etc., etc., etc..


Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês é-lhe retirado o abono de família.


Esta gente está no seu perfeito juízo?
Devem estar a gozar com a nossa cara. Até aqui pensaram que eramos todos estupidos. Agora pensam que somos parvos. E se este orçamento passar a culpa é dos todos os portugueses que deixam o país ser gerido por estes politicozinhos provincianos que nunca geriram nada, que não sabem nada, que levaram o país à falência, que fizeram leis para terem 2, 3 e 4 reformas e deixar o povo à míngua.


ESTAMOS A VIVER A DITADURA DA DEMOCRACIA DE LADRÕES.
VENHA O FMI. VENHA BRUXELAS. VENHA A ALEMANHA. VENHA ESPANHA. VENHAM TODOS GOVERNAR ESTE PAÍS.
POLÍTICOS PORTUGUESES DEMITAM-SE.
VENDAM A RTP. FECHEM A RTP. NÃO NOS ROUBEM O PÃO NOSSO DE CADA DIA.
DEIXEM-NOS VIVER COM DIGNIDADE. DEIXEM VIVER OS NOSSOS FILHOS PORQUE TÊM ESSE DIREITO. NÃO NOS ASFIXIEM MAIS.
 
REPASSA PARA QUE CIRCULE POR TODO O PAÍS.

 

HOUVE ALGUMAS CENTENAS DE MILHARES DE VOTANTES NO PS, NÃO HOUVE? ESSES E OS POLITICOZINHOS DE CACA QUE SE TÊM GOVERNADO À NOSSA CUSTA QUE PAGUEM A CRISE!

CHEGA!!!!!

 


 

 

FALANDO DE REFORMAS

 

 

 REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES
 
 Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas
 ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos
 reformados.
 
 Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias
 animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos!
 
 Ora vejamos:
 
  O nosso Presidente da República é um reformado;
 
  o nosso candidato a Presidente da República é um reformado;
 
  o nosso ministro das Finanças é um reformado;
 
 o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;
 
 o ex-Ministro das Finanças Ernâni Lopes que propõe que se cortem os
 vencimentos dos Funcionários Públicos em 25 % é Reformado da CGD desde
 os 47 anos de idade!
 
 o ministro das Obras Públicas é um reformado;
 
 gestores activíssimos como o ex-ministro Mira Amaral são reformados;
 
 o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;
 
 entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados -
 garantiu-o o presidente da ANMP
 
 o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado .
 
 E assim por diante...
 
 Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?

 

Só o Socrates não é reformado ..... porque, segundo parece, nem sequer é FORMADO !!! 

 

 

 

 

 

MAIS UM PENSIONISTA PREMATURO

É este que vai para a TVI com ar cândido dizer que o governo é despesista!!!!

 []   Marques Mendes - Novo Pensionista!

Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.

Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'

 

 

 

 

 

 







 

 

 

Monday, November 15, 2010

UM EXEMPLO DE BOAS PRÁTICAS (PARA PORTUGAL)

      Suspeitos de afundarem finanças islandesas começam a ser detidos

 Dois ex-directores do banco islandês Kaupthing, nacionalizado de urgência em 2008, foram presos esta quinta-feira. Mas a lista de possíveis detidos envolve mais de 125 personalidades, segundo a imprensa.

Os directores de bancos islandeses que arrastaram o país para a bancarrota em finais de 2009 foram presos por ordem das autoridades, sob a acusação de conduta bancária criminosa e cumplicidade na bancarrota da Islândia.

Os dois arriscam-se a uma pena de pelo menos oito anos de cadeia, bem como à confiscação de todos os bens a favor do Estado e ao pagamento de grandes indemnizações.

A imprensa islandesa avança que estas são as primeiras de uma longa lista de detenções de responsáveis pela ruína do país, na sequência do colapso bancário e financeiro da Islândia.

Na lista de possíveis detenções nos próximos dias e semanas estão mais de 125 personalidades da antiga elite política, bancária e financeira, com destaque para o ex-ministro da Banca, o ex-ministro das Finanças, dois antigos primeiros-ministros e o ex-governador do banco central.

A hipótese de cadeia e confiscação de bens paira também sobre uma dezena de antigos deputados, cerca de 40 gestores e administradores bancários, o antigo director da Banca, os responsáveis pela direcção-geral de Crédito e vários gestores de empresas que facilitaram a fuga de fortunas para o estrangeiro nos dias que antecederam a declaração da bancarrota.

Em Outubro de 2008, o sistema bancário islandês, cujos activos representavam o equivalente a dez vezes o Produto Interno Bruto do país, implodiu, provocando a desvalorização acentuada da moeda e uma crise económica inédita.

 

 

O May be man

Segunda, 01 Novembro 2010 13:04 MIA COUTO

 Existe o “Yes man”. Todos sabem quem é e o mal que causa. Mas existe o May be man. E poucos sabem quem é. Menos ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa criatura que todos, no final, reconhecerão como familiar.

O May be man vive do “talvez”. Em português, dever-se-ia chamar de “talvezeiro”. Devia tomar decisões. Não toma. Sim­plesmente, toma indecisões. A decisão é um risco. E obriga a agir. Um “talvez” não tem implicação nenhuma, é um híbrido entre o nada e o vazio.

A diferença entre o Yes man e o May be man não está apenas no “yes”. É que o “may be” é, ao mesmo tempo, um “may be not”. Enquanto o Yes man aposta na bajulação de um chefe, o May be man não aposta em nada nem em ninguém. Enquanto o primeiro suja a língua numa bota, o outro engraxa tudo que seja bota superior.

Sem chegar a ser chave para nada, o May be man ocupa lugares chave no Estado. Foi-lhe dito para ser do partido. Ele aceitou por conveniên­cia. Mas o May be man não é exactamente do partido no Poder. O seu partido é o Poder. Assim, ele veste e despe cores políticas conforme as marés. Porque o que ele é não vem da alma. Vem da aparência. A mesma mão que hoje levanta uma bandeira, levantará outra amanhã. E venderá as duas bandeiras, depois de amanhã. Afinal, a sua ideolo­gia tem um só nome: o negócio. Como não tem muito para negociar, como já se vendeu terra e ar, ele vende-se a si mesmo. E vende-se em parcelas. Cada parcela chama-se “comissão”. Há quem lhe chame de “luvas”. Os mais pequenos chamam-lhe de “gasosa”. Vivemos uma na­ção muito gaseificada.

Governar não é, como muitos pensam, tomar conta dos interesses de uma nação. Governar é, para o May be Man, uma oportunidade de negócios. De “business”, como convém hoje, dizer. Curiosamente, o “talvezeiro” é um veemente crítico da corrupção. Mas apenas, quando beneficia outros. A que lhe cai no colo é legítima, patriótica e enqua­dra-se no combate contra a pobreza.

Mas a corrupção, em Moçambique, tem uma dificuldade: o corrup­tor não sabe exactamente a quem subornar. Devia haver um manual, com organograma orientador. Ou como se diz em workshopês: os guidelines. Para evitar que o suborno seja improdutivo. Afinal, o May be man é mais cauteloso que o andar do camaleão: aguarda pela opi­nião do chefe, mais ainda pela opinião do chefe do chefe. Sem luz verde vinda dos céus, não há luz nem verde para ninguém.

O May be man entendeu mal a máxima cristã de “amar o próximo”. Porque ele ama o seguinte. Isto é, ama o governo e o governante que vêm a seguir. Na senda de comércio de oportunidades, ele já vendeu a mesma oportunidade ao sul-africano. Depois, vendeu-a ao portu­guês, ao indiano. E está agora a vender ao chinês, que ele imagina ser o “próximo”. É por isso que, para a lógica do “talvezeiro” é trágico que surjam decisões. Porque elas matam o terreno do eterno adiamento onde prospera o nosso indecidido personagem.

O May be man descobriu uma área mais rentável que a especulação financeira: a área do não deixar fazer. Ou numa parábola mais recen­te: o não deixar. Há investimento à vista? Ele complica até deixar de haver. Há projecto no fundo do túnel? Ele escurece o final do túnel. Um pedido de uso de terra, ele argumenta que se perdeu a papelada. Numa palavra, o May be man actua como polícia de trânsito corrup­to: em nome da lei, assalta o cidadão.

Eis a sua filosofia: a melhor maneira de fazer política é estar fora da política. Melhor ainda: é ser político sem política nenhuma. Nessa fluidez se afirma a sua competência: ele e sai dos princípios, esquece o que disse ontem, rasga o juramento do passado. E a lei e o plano servem, quando confirmam os seus interesses. E os do chefe. E, à cau­tela, os do chefe do chefe.

O May be man aprendeu a prudência de não dizer nada, não pensar nada e, sobretudo, não contrariar os poderosos. Agradar ao dirigen­te: esse é o principal currículo. Afinal, o May be man não tem ideia sobre nada: ele pensa com a cabeça do chefe, fala por via do discurso do chefe. E assim o nosso amigo se acha apto para tudo. Podem no­meá-lo para qualquer área: agricultura, pescas, exército, saúde. Ele está à vontade em tudo, com esse conforto que apenas a ignorância absoluta pode conferir.

Apresentei, sem necessidade o May be man. Porque todos já sabíamos quem era. O nosso Estado está cheio deles, do topo à base. Podíamos falar de uma elevada densidade humana. Na realidade, porém, essa densidade não existe. Porque dentro do May be man não há ninguém. O que significa que estamos pagando salários a fantasmas. Uma for­tuna bem real paga mensalmente a fantasmas. Nenhum país, mesmo rico, deitaria assim tanto dinheiro para o vazio.

O May be Man é utilíssimo no país do talvez e na economia do faz-de-conta. Para um país a sério não serve.

 

http://www.opais.co.mz/index.php/opiniao/126-mia-couto/10549-o-may-be-man.html

 

Thursday, November 11, 2010

GRAÇAS A DEUS A CRISE NÃO É PARA TODOS



Vem hoje publicado na 2.ª Série do Diário da República um despacho do extraordinário João Duque, através do qual Eduardo Catroga é contratado para professor catedrático, o que parece que não lhe ocupará muito tempo ["a tempo parcial 0 %"], e, já que estamos com a mão na massa, o contrato produz "efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008".



Expliquem-me lá os efeitos deste despacho. Se contratado para o quadro a 0% do tempo, eu diria que talvez fosse para não trabalhar mas para ter o lugar garantido. Agora contratado para além do quadro a tempo parcial 0% e ainda por cima com efeitos retroactivos a 01/09/2008, desculpem mas não entendo. Vá-se lá saber das intenções...


Com certeza que Mário Crespo, quando se voltar a cruzar com João Duque no seu programa 'Plano Inclinado', não deixará de lhe pedir que explique como este despacho irá contribuir para o desenvolvimento da ciência económica em Portugal.

Ou vai assobiar para o lado, como é costume quando não se trata de bater no Sócrates e seus acólitos?
 
 
 
PS: Que bem que falou este reformado (E. Catroga) na televisão, acerca da crise e das medidas duras necessárias para a debelar !!! 
 

Wednesday, November 10, 2010

A IDADE DAS TREVAS

Como o meu filho ia ter um teste de História, estive a estudar com ele e a fazer-lhe perguntas. A matéria era relativa à Idade Média. As classes sociais, o modo de vida de cada uma delas, pronto, esse tipo de coisas. Foi uma experiência muito engraçada, sobretudo para quem acompanha jornais e telejornais. 

Estava eu a estudar os privilégios da nobreza e dei logo comigo a pensar que em Portugal , ainda não saímos bem da Idade Média. Na Idade Média, a mobilidade social era praticamente nula. A nobreza vivia fechada sobre si própria usufruindo dos seus próprios privilégios. Relacionavam-se entre si, casavam-se entre si, frequentavam os mesmos castelos, participavam nas mesmas festas e banquetes, olhando para o povo do alto dos seus privilégios sociais e económicos. 

Ora, se virmos o que se passa em Portugal , temos de chegar à conclusão que no Estado há décadas dominado pelo PS e pelo PSD, existe cada vez mais uma feudalização da sociedade assim como uma organização social cada vez mais endogâmica. 

Um bom símbolo da nossa miséria é o casamento entre a filha de Dias Loureiro , amigo íntimo de Jorge Coelho, e o filho de Ferro Rodrigues , amigo íntimo de Paulo Pedroso , irmão do advogado que realizou a estúpida e milionária investigação para o Ministério de Educação e amigo de Edite Estrela que é prima direita de António José Morais, o professor de José Sócrates na Independente, cuja biografia foi apresentada por Dias Loureiro , e que foi assessor de Armando Vara, licenciado pela Independente, administrador da Caixa Geral de Depósitos e do BCP, que é amigo íntimo de José Sócrates , líder do partido ao qual está ligada a magistrada Cândida Almeida , directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, que está a investigar o caso Freeport. 

Talvez isto ajude a explicar muito do que se passa com a Justiça, a Economia, a Educação. Sobre a Educação, a minha área, vale a pena pensar um bocadinho. Haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública?
Outra vez: haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública?

Há. Claro que há.

Ora bem, quer entender porquê? E quem são? Quer mesmo? É fácil. Experimente sentar-se um pouco com o seu filho a estudar História.
  

José Ricardo Costa, professor

 

 

 

 

 



Wednesday, November 03, 2010

ASSIM VAI A "JUSTIÇA" ...!!!

Justiça perde quatro anos a decidir destino de casaco velho

Uma recente decisão do Tribunal da Relação do Porto (TRP)sobre o destino a dar a um "casaco velho e podre" merece ser lida como uma lição de jurisprudência e responder às perguntas: Para que serve a Justiça? A lei serve para perder tempo com nulidades ou resolver problemas? 

O TRP decidiu com base numa invulgar história judicial: o Tribunal Judicial de Amarante decidira, em 28 de Outubro de 2009, condenar um indivíduo pelo crime de condução ilegal. Mas veio a verificar-se que lhe tinha sido apreendido um velho casaco de bombazina castanha "em estado de infecta desagregação".

O casaco foi denunciado como tendo sido furtado em 22 de Março de 2006 e foi apreendido dias depois, em 5 de Abril. Em 15 de Junho de 2009, o MP decidiu o arquivamento relativo ao crime de furto. E no passado dia 18 de Janeiro, o casaco foi levado para tribunal para identificação do seu proprietário.

Como ele já tinha falecido, três anos antes, e apesar do próprio MP ter promovido a notificação dos familiares mais próximos, o juiz decidiu, quatro anos depois de o casaco ter sido apreendido, destruir essa peça de roupa, também devido ao seu  "estado de infecta desagregação".

Mas o MP recorreu da decisão para o TRP, exigindo que o casaco teria de ser restituído "a quem de direito" e acusou o juiz de ter violado "o disposto nos artigos 109 do CP e o 186º do CPP".

Quatro anos e meio depois do início da história em torno daquele casaco, no passado dia 29 de Setembro, o TRP, por unanimidade, contrariou a tese do MP e dá o recurso como improcedente.

José Vaz Carreto e Joaquim Correia Gomes, da Relação do Porto, dizem que o juiz de Amarante agiu em conformidade com o disposto do artigo 417 do CPP , por considerar que o casaco não tem valor comercial. Salienta, ainda, que, com a sua decisão de ordenar a destruição do casaco, evitou gastos administrativos desnecessários e antecipou o destino a dar à velha e podre peça de vestuário. Para bom entendedor: o lixo.

Por último, o TRP, perante os factos em causa - alegada discussão prolixa em torno do destino a dar a um bem sem valor que provavelmente ninguém quereria, nem a família do seu proprietário ("não nos é indicado quais são os familiares mais próximos", questionam os juízes,  - destaca que se fossem seguir "as estritas regras jurídicas" os tribunais acabariam  "num mundo de absurdos inúteis, quando não é essa a ideia de lei". Ideia de lei que, para o TRP, é, sim, "solucionar as questões e resolver os problemas, e, no caso, dar destino a um bem desnecessário no processo."

 

PAGÁMOS 99 500 EUROS POR UM SITE

 Esta gajada toda devia era estar presa e deitarem todas as chaves da prisão fora.

 E se vos dissesse que a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, ou seja, O POVO, pagou  99 500 Euros a um designer, um tal de Henrique Cayatte, para fazer um site
 
(www.centenariorepublica.pt) ....
 

Não acreditam? A prova deste negócio-maravilha está no portal de contratos públicos:
 

Como é possível um site básico como o do Centenário da República custar  99 500 Euros?

 Nesse portal é "interessante" ver que a empresa deste designer trabalha muito para o estado através de ajuste directo...

Também seria interessante saber onde foram "desencantar" as pessoas nomeadas sob proposta do Governo para a dita Comissão Nacional, e quanto ganham. A começar pelo seu presidente, o banqueiro Artur Santos Silva.

 JÁ NÃO HÁ PALAVRAS PARA DESCREVER ESTE PAÍS...

 

 

 

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