html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> É FARTAR, VILANAGEM: June 2011

Friday, June 17, 2011

Acabou o recreio! - Cortes urgentes a fazer

Carta aberta ao novo primeiro-ministro

 

 ACABOU O RECREIO

 

"Ora aqui vai um importante contributo, para que o novo Ministro não nos venha a fazer de parvos, dizendo que não sabe em que mais cortar. A saber:
 

. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados.
. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode
. Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.
. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma  do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc
. Redução drástica das Juntas de Freguesia.
. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia
.  Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades
. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.
. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e família. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...
. Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por circulos fora de Lisboa... que sempre residiram na Capital e nunca tiveram qualquer habitação nos circulos eleitorais a que concorreram!
. Controlar os altos quadros "colocados" na Função Pública (pagos por nós...) que quase nunca estão no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total: HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO OS DA COISA PÚBLICA...
. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...
. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
. Acabar com as várias reformas, acumuladas,  por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.  
. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP, com os juros devidos!
. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e quejandos, onde quer que estejam e recuperar essas quantias para os cofres do Estado.
: Acabar com as reformas nas forças armadas aos 50 anos e com 30 anos de descontos enquanto o cidadão português desconta durante 40 e mais anos para a Seg. Social;
 . E por aí fora... Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado .
.  Quem pode explicar porque é que o Presidente da Assembleia da República tem, ao seu dispor, dois automóveis de serviço? Deve ser um para a "pasta" e outro para a "lancheira"!...


 

 
  
 

  
 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



                                                                                                                      

 

 

 

 

 

 

MEDIDAS DEIXAM MINISTROS BRITÂNICOS APEADOS

 

 

UM EXEMPLO A SEGUIR...

À excepção das principais figuras do Governo, os outros ministros passam a deslocar-se de metro, comboio ou a pé

"A era da abundância acabou. Bem-vindos à era da austeridade."
Não fosse o tema tão antipático e a ironia poderia bem ter sido usada por George Osborne, o ministro das Finanças britânico, quando na segunda-feira anunciou as primeiras medidas para redução do défice. E se o Reino Unido não foi o primeiro a lançar-se na árdua tarefa, foi mais longe do que qualquer país europeu nas medidas para limitar os gastos do Governo e dos seus gabinetes.

"Os ministros deverão andar a pé ou usar transportes públicos", anunciou o director do Tesouro, o liberal-democrata David Laws, explicando que os membros do Governo e directores dos serviços vão deixar de ter carro e motorista atribuído. Quando o comboio ou o metro não forem alternativa para deslocações de serviço, os dirigentes poderão recorrer aos Jaguar da frota executiva, "mas sempre que possível" partilhando-os com outro(s) colegas.

Por razões de protocolo e segurança, as novas regras não vão abranger as caras mais conhecidas do Governo (o primeiro-ministro e o seu vice,os ministros da Defesa, Negócios Estrangeiros, Interior e Finanças), ainda que Cameron seja um conhecido adepto da bicicleta e insista em percorrer a pé as ruas que ligam o seu gabinete, em Downing Street, ao Parlamento, para desagrado dos guarda-costas.

Ao deixar os ministros apeados, o Governo poupa aos cofres públicos cinco milhões de libras (5,7 milhões de euros), uma gota de água nooceano de 156 mil milhões de libras do défice actual.

Mas Osborne e o seu "número dois" sabem que será impossível impor ao país as medidas de austeridade se os políticos, desacreditados pelo escândalo das
despesas, "não pagarem a sua parte".


Não espanta, por isso, que um sexto das poupanças anunciadas esta semana
(mais de 1150 milhões de libras) resulte da eliminação de "despesas discricionárias" dos ministérios e departamentos governamentais. A admissão de novos funcionários foi suspensa, qualquer salário superior ao do primeiro-ministro terá de ser aprovado pessoalmente por Laws e o mesmo acontece com a contratação de assessores e consultores. E estes não são valores desprezíveis - segundo o Guardian, a Administração estava a gastar, por ano, 1500 milhões de libras só em consultadoria.

Mas a era de austeridade não será apenas sentida pelos ministros. Os funcionários da Administração deixarão de poder viajar em primeira classe e as deslocações, dentro e fora do país, vão ser alvo de um controlo mais apertado, o que permitirá reduzir os 320 milhões de libras gastos em 2009 em hotéis, os 70 milhões despendidos em aviões ou os mais de três mil milhões para comparticipação de viagens. E mesmo o recurso a táxis será limitado - a factura elevou-se só em 2009 a mais de 125 milhões de libras.

Laws, que enquanto número dois das Finanças tem nas mãos o machado para cortar as despesas, admitiu que estas são "medidas draconianas", mas sublinhou que só sendo inflexível e "criando ondas de choque" será possível pôr fim ao despesismo.

O Guardian escreveu esta semana que muitas das restrições vão desagradar aos recém-empossados, alguns dos quais passaram os últimos 13 anos invejando as limusinas e os luxos do Labour. Mas Osborne foi muito claro quando explicou as novas regras: só cortando a direito nos gastos supérfluos, a coligação conseguirá manter o compromisso eleitoral de não reduzir os orçamentos da Saúde e Educação. Por isso, ironizava o diário londrino, ninguém deverá ficar espantado quando requisitar um carro e receber como resposta: "Senhor ministro, peço desculpa mas vai ter de ir de metropolitano".

 

Free Counters
Get Your Free Counters