html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> É FARTAR, VILANAGEM: July 2011

Friday, July 29, 2011

Fundação Cidade de Guimarães

 

CONTRA FACTOS...

 

 

Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães


Folha salarial
(da responsabilidade da Câmara Municipal) dos
administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:


-  Jorge Sampaio
- Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
-  Carla Morais
- Administradora Executiva
12.500 €  (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
-  João B. Serra
- Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
-  Manuel Alves Monteiro
- Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião


Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se
destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.

Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM !


Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!
Alguém
acredita em leis anti-corrupção feita por corruptos?

 

 

 

 

Friday, July 22, 2011

CELEBRANDO SARAMAGO

Face à presença do FMI, a troika externa, amparada pela troika
interna, é altura de relembrar Cadernos de Lanzarote.

 «Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e
o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa,
privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E
finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os
Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas
privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação
do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a
todos.»

José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148

Friday, July 08, 2011

Maria José Nogueira Pinto - última crónica saiu ontem no DN

Nada me faltará

por MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO

Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.

Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.

Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.

Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.

Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.

Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.

Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.

Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.

A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.

Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati-me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.

Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.

Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.

Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.

SINGELA HOMENAGEM A UMA SENHORA QUE SERVIU COM TODO O EMPENHO O PAÍS, A POLÍTICA E A FAMÍLIA CRISTÃ

Tuesday, July 05, 2011

O DRAMA SALVADOR / ANGÉLICO

 PORTUGAL NO SEU ESPLENDOR!!!...



 Angélico Vieira não resistiu ao brutal acidente de viação que sofreu e
 acabou de falecer. A geração “Morangos com Açúcar” já tem o seu mártir.
 Para o caso não interessa nada que o carro circulasse na via pública sem
 seguro, ou que a maioria dos ocupantes não tivesse colocado o cinto de
 segurança.
 Também parece não interessar a ninguém saber a que velocidade ia a viatura
 ou se condutor apresentava excesso de álcool ou drogas no sangue. Ninguém
 falou disso. A comunicação social em peso preferiu a exploração do efeito
 emocional e ficou por aí.
 Mais ou menos na mesma altura morreu o empresário Salvador Caetano. É
 verdade que o senhor tinha 85 anos e estava doente, mas a histeria mediática
 à volta do desaparecimento do jovem artista Angélico Vieira, por contraste
 com a discrição da notícia da morte do empresário nos órgãos de informação
 dá-nos um excelente retrato da ordem de valores da sociedade actual.
 Por aqui se vê que um jovem cantor e actor é muito mais importante do que um
 homem que subiu na vida a pulso, construiu um império industrial, contribuiu
 para a produção da riqueza nacional e deu emprego a milhares de pessoas.
 Por aqui se vê que para muita gente é mais importante uma novela de
 duvidosa qualidade, com adolescentes, do que construir fábricas, criar
 empregos no país e dar pão a inúmeras famílias.
 Apesar de tudo entendo muito bem a reacção dos adolescentes neste caso. 
 A culpa desta inversão de valores nem sequer é deles. É da geração anterior,
 dos pais, que os educaram assim. Para a diversão e não para o trabalho.

 

 

...OU MELHOR: 

 O PORTUGAL DOS "PEQUENINOS"!!! 

 

 

 

 

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