html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> É FARTAR, VILANAGEM: PORTUGAL SEM IDEIAS

Friday, May 21, 2010

PORTUGAL SEM IDEIAS

No semanário SOL de hoje, o Director José António Saraiva, no seu espaço "Viver para contar" brinca (é o termo) com a história ao comparar para o bem e para o mal
a prisão de Alcatraz (junto a S.Francisco) e o que é hoje após a sua desactivação com o Forte de Peniche no nosso Oeste. Sobre o assunto escreveu mesmo: " As prisões de Peniche e Alcatraz marcam a distância que vai de Portual aos EUA. Da capacidade de Organização e sentido de espectáculo, ao saber tirar partido da história "
Estou absolutamente de acordo e, sobre a nossa incapacidade para tirar partido do que é nosso, rentabilizando-o, posso acrescentar mais um escândalo que está em banho maria (aparentemente) e que se prende com a construção da barragem no Rio Tua (em Trás-os-Montes). A barragem irá sacrificar duas dezenas de quilómetros de paisagem do maior nível turístico e que nunca foram aproveitadas pelo poder político que apenas se tem interessado pelo litoral. Essa política culminou com o encerramento da linha até Bragança com um estertor desesperado do Município de Mirandela.
Pois é. somos pobres e não prezamos o que é nosso. É uma triste realidade principalmente para os poderes constituidos no litoral e sobretudo em Lisboa. Agora pensem no que eu vi e pode ser confirmado pela nossa Embaixada em Bangkok. Na Tailândia há uma excursão com grande sucesso há dezenas de anos, que parte às 6 da manhã para Kanchanaburi (120 Km de Bangkok) que mete autocarro, troço  de combóio feito pelos japoneses , visita a dois cemitérios de soldados vítimas da 2ª guerra (sobretudo japoneses), visita à Ponte sobre o Rio Kwai, almoço no local e regresso a Bangkok com chegada ao princípio da noite.
Meus amigos, eu já fiz este "tour" e também fiz, nos bons velhos tempos e várias vezes, a viagem entre Mirandela e  a foz do Tua. Acreditem ou não, não há comparação possível e é de bradar aos céus nunca ter sido aproveitada a potencialidade que a zona tem para desenvolvimento turístico. O único aspecto em que o "tour" do Extremo Oriente ganha relaciona-se com os cemitérios mas, para mim, é coisa que até é negativa.
  • Houvesse governantes com ideias criativas e poder local com orçamento, nunca haveria o problema da barragem e já se teriam iniciados as obras de requalificação da linha do Tua. As agências de viagem fariam o resto.    

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