A SITUAÇÃO NA TAP

Depois de a comunicação social ter passado ao lado da manifestação do pessoal da TAP na passada semana em frente do Edifício 25 , é estranho que hoje o PÚBLICO on-line tenha dado cobertura às declarações do CEO em relação às perspectivas da companhia para os próximos tempos. Entre outras vulgaridades, Fernando Pinto terá afirmado que, a não se descobrirem novas rotas e novas receitas para a empresa, o despedimento de pessoal será inevitável.

Estes brasileiros que o governo PS, a mando da SWISSAIR, colocou à frente da companhia nos velhos tempos em que Jorge Coelho ainda "trabalhava" na função pública (Ministro dos Transportes) de parvos não têm nada e a nomeação para Director das Relações Públicas dum antigo e feroz sindicalista comunista (entretanto saneado pelo Partido) foi uma boa jogada que, pelos vistos, ainda está a funcionar.

Mas, voltando às declarações, o horizonte negro que se avizinha, não terá só a ver com a previsível subida do preço do "fuel" para níveis incomportáveis para a indústria aeronáutica (e também, acrescente-se, para o comum dos mortais), mas também com o facto de Fernando Pinto, Manoel Torres, Michael Conolly e Luiz Mór estarem prestes a esgotar o seu prazo de validade na Transportadora.

Finalmente o ambiente também terá sido enegrecido com a renovação principesca da frota, que em certa medida, fez lembrar uma empresa semelhante sediada nos Emiratos. Sobre esse assunto gostaria que alguém da comunicação social consultasse os estudos que a Empresa terá feito e informasse o nome de quem os avalizou.