A "LATA" DE SÁ FERNANDES
Depois dos milhões de prejuizo que deu à Câmara de Lisboa com as infelizmente célebres providências cautelares nos tempos de Santana Lopes e Carmona Rodrigues, o eleitorado lisboeta (estúpido até dizer basta) permitiu que Sá Fernandes atingisse os seus objectivos (ambição a quanto obrigas) com o conluio, pois claro, do partido do Governo.
Agora, para mostrar trabalho, propôs à edilidade ( e vai ser votado brevemente) que a Câmara, para angariar fundos que ajudem a colmatar a dívida monstruosa, crie uma marca de vinhos, uma marca de azeite e se dedique à comercialização das ameijoas e corvinas do Tejo.
Claro que a oposição ripostou logo de seguida tendo Fernando Negrão (PSD) ficado tão confuso que teve que ler duas vezes tal proposta, Carmona Rodrigues (Independente)afirmado que era um disparate completo e Ruben de Carvalho (PCP) que era uma coisa completamente caricata e que demonstrava um desconhecimento completo do que é uma produção vinícola.
O homem promete, e se não travam toda a sua genica, qualquer dia propôe a reabertura das celebérrimas casas de meninas no Bairro Alto em edificios camarários (que existem em grande quantidade, administradas por funcionárias municipais , cujos lucros reverterão para os cofres municipais (pro-saneamento do défice, é claro!)