O DESPORTO FEDERADO QUE TEMOS

Tive ocasião de comentar em vários blogues e em revistas "on-line" os acontecimentos e as decisões da CD da Liga que envolveram dois jogadores do FCP. Nesses comentários afirmei sempre que se estava a tramar algo premeditadamente contra um clube e no sentido de "DAR" de mão beijada o campeonato a outro clube. Passados três meses houve uma comissão de recurso (da FPF) que pôs o assunto no seu nível de razonabilidade e, automaticamente, desencadeou uma nova tempestade pior do que a que ocorreu recentemente na Madeira e Canárias. HL renunciou, qual ratazana fugindo do navio em perigo, José Manuel Meirim diz que pode haver acções de indemnização por parte dos jogadores e do clube, João Querido Manha diz que o campeonato não deverá ser impugnado, o empresário de Hulk pede desculpas e não põe de lado uma choruda indemnização, o FCP no seu comunicado não ameaça nada, mas não deixa fora de hipótese tudo o que fôr juridicamente possível e Ricardo Costa mantém-se calado (que mais pode fazer ?)

Meus amigos, este é um marco fundamental do futebol federado em Portugal e, depois disto, não vai ficar pedra sobre pedra. O Secretário de Estado Laurentino Dias devia aproveitar a situação para suspender a FPF e a Liga Profissional de Futebol, (na linha da suspensão da atribuição da utilidade pública à 1ª) e entregar a gestão do futebol a uma Comissão Administrativa até que o edifício fosse devidamente reparado. A FIFA e a UEFA, se nada fôr feito, mais tarde ou mais cedo encarregar-se-ão de tomar medidas e então será pior.