O PS, OS SEUS MINISTROS E O SEU SECRETÁRIO-GERAL

Não há dúvida que os romanos tinham razão quando diziam que neste longínquo recanto havia um povo que não tinha a menor ideia do que era governar ou ser governado.

Hoje em dia e em pleno governo de maioria Sócrates deparamos com coisas extraordinárias:

a - Ministério da Saúde - Correia de Campos (e os seus serviços, aparentemente) tudo tem feito para acabar com todos os serviços que sirvam populações isoladas ou sem hipótese de pagarem as taxas mínimas de utente por não terem rendimentos compatíveis (muitos nem fazem declação de IRS )

b - Ministério da Educação - A sra Dra Maria Rodrigues tudo tem feito para rentabilizar o seu ministério. Como ? Reduzindo drásticamente o número de escolas no interior profundo e consequentemente reduzindo o número de professores e as despesas associadas, mas sem olhar para as consequências sociais e à desertificação crescente do interior que é uma realidade que qualquer sociólogo da UnI poderá confirmar.

c - Ministério das Obras Públicas - Olhando para o modo como o caso do Aeroporto de Santarém (OTA) está a ser defendido e às atabalhoadas entrevistas do Ministro das duas uma ou o PS firmou compromissos com construtoras, proprietários e empresários do sector ou trata-se duma birra dos seus dirigentes. Na minha modesta opinião impunha-se que, embora correndo o risco de algum atraso, voltar à estaca zero e encomendar um estudo sério e isento a empresa estrangeira de renome. Sobre o assunto a "aeroports de Paris" e Muenchen Flughafen" poderão ser contactados já que tanto Charles de Gaule como o novo aeroporto de Munique são exemplos dum planeamento sem margem de dúvidas.

d - Ministério do Ensino Superior - As broncas das universidades privadas são mais que muitas: UnI, Moderna, Internacional... e sem solução à vista. Mas o que mais chama a atenção é o caso da Independente onde o actual 1º ministro "ganhou" um diploma, Houve uma ameaça de encerramento, que dava 10 dias à "inspecionada" para contestar a decisão. E o que aconteceu ? A UnI enviou a contestação através de 6.000 páginas e, após uns dias de ansiedade os portugueses ficaram sabendo que a ameaça de encerramento não era para valer mas que o que estava na mesa era um estudo anterior ( e respectiva proposta dos inspectores do ministério) que retirava ou ameaçava retirar o estatuto de utilidade pública à mesma universidade se no prazo de seis meses não provar a idoneidade, probidade , utilidade e ... sei lá mais o quê! Quanto à Universidade Internacional aplica-se o mesmo figurino e em relação à Moderna (que já não é Dimensino !) aceitam-se apostas !!!

ISTO È UMA TRISTEZA. O POVO PORTUGUÊS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES DEVEM TER EM CONTA QUE DAR MAIORIA ABSOLUTA A UM PARTIDO PODE DAR NISTO (OU MUITO PIOR).