html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> É FARTAR, VILANAGEM: O DESPORTO PORTUGUÊS NA MÃO DA MAFIA

Tuesday, August 29, 2006

O DESPORTO PORTUGUÊS NA MÃO DA MAFIA

Nestes últimos dias assistimos aos episódios mais tristes do desporto português, mais propriamente do chamado desporto profissional e federado.
O caso Mateus, contínuo do Grupo Desportivo da Lixa e futebolista amador nos "entretanto", despoletou um caso que, a nosso ver, pode ser o funeral de toda esta trapalhada que é o futebol profissional português neste momento ou, pelo contrário (hipótese muito, muito improvável), pode ser um reacender da chama dum desporto mais digno, isento, absorvente, mas congregador do entusiasmo das massas que, em último caso, servirá de estímulo e lenitivo para o desgaste dos problemas do dia-a-dia da vida das populações.
Quando eu vi o Presidente do Gil Vicente Futebol Clube, explicar a razão que o levava a conduzir a sua equipa para Lisboa, para jogar com o SLB como o Tribunal tinha ordenado, convenci-me que efectivamente o sr Fiúza estava fazendo o papel do D.Quixote face aos moinhos de vento.
O sistema está implantado há tanto tempo que a mudança não se pode fazer com paninhos de lã e, mau-grado uma nova equipa eleita para dirigir os destinos da Liga, acreditamos que nada vai mudar, antes pelo contrário, o enraizamento da árvore ainda vai ser mais forte (por alguma razão Valentim mantém a sua presença na instituição, agora numa posição que qualquer pessoa com alguns conhecimentos sabe que é a de maior prestígio).
Ontem realizou-se no Hotel Altis uma conferência de imprensa do sr Cunha Leal onde, que eu tenha ouvido, veio apenas à tona da água a antipatia e inimizade entre ele e Valentim Loureiro.
Hoje às 19h00 mais um folhetim vai ocorrer com a conferência do Major. Não sou profeta mas, aposto dobrado contra singelo, que vai ser do mesmo mas em estilo Capitão-Batatas, com muito sarcarmo, com um vozeirão de todo o tamanho e realçando que não precisa do futebol para nada. Até acreditamos, mas deve lembrar-se dos tempos da guerra colonial em que era capitão dos serviços dos Abastecimentos do Exército e, nesses tempos de obscurantismo era só isso. Ainda não tinha descoberto a "mina" do futebol.
Vamos ver o que se vai passar a seguir mas, com estes dirigentes, com Madaís, Vieiras, Veigas, Pintos e Pintinhos, Searas, Cunhas leaj, Valentins, Loureiros, Mesquitas, etc etc não é de esperar grandes coisas para o futebol português. INFELIZMENTE NEM HERMÍNIO LOUREIRO VAI FAZER A REVOLUÇÃO PORQUE VAI MESMO SER ABSORVIDO PELO SISTEMA (OU É CORRIDO, HIPÓTESE MAIS PLAUSÍVEL)

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